domingo, 15 de novembro de 2009

Não se pode esperar muito...

É preciso ter muita paciência para se conformar com os acontecimentos dessa última semana. Vi em poucos dias o empate da votação que decidirá pela extradição de Battisti no STF. O problema não é evidentemente o empate, mas o voto de minerva que será dado para que haja o desempate; voto de ninguém menos que Gilmar Mendes. Independentemente da greve de fome iniciada por Battisti, a extradição é dada como certa. A única pessoa que pode decidir pela não extradição é o presidente Lula, mas é de se esperar que ele não se contraponha ao Supremo, até mesmo por uma questão ‘democrática’ e pelo desgaste que isto acarretaria. Para completar o que já não estava bom, os EUA reconhecerão as eleições em Honduras. Aí é muito para um só fim de semana. Estou vendo a tensão entre Venezuela e Colômbia crescer, o Irã resistir às ameaças vindas de tudo quanto é parte, a China e os EUA se unirem em torno de acordos climáticos isolados do G20. Se alguém tiver alguma receitinha de calmante, me envie...

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